segunda-feira, agosto 15, 2011

Vicio em jogos (Riscos)

O rol de dependências não-químicas devidamente caracterizadas já inclui o videogame, que passa a se situar ao lado de vícios comportamentais clássicos como baralho, sexo e compras. Jogar videogame de modo desregrado, seja pelo aparelho de televisão ou pela internet, pode levar o indivíduo ao completo isolamento social e até a algumas doenças.
Segundo o especialista, a ação de jogar videogame, em si mesma, não é prejudicial à saúde e pode até ser uma diversão salutar. “Pode-se até jogar durante um tempo longo, num sábado à tarde, por exemplo, para depois, à noite, sair com os amigos. Por outro lado, se a pessoa ficar duas horas por dia jogando, das três às cinco da madrugada, isso irá lhe causar problemas. A questão é: o videogame está agregando alguma coisa ao indivíduo ou está tomando o lugar de outras atividades?”, indaga Vieira Júnior.
O dependente de videogame é na maioria das vezes adolescente e do sexo masculino. A própria publicidade dos jogos é direcionada a esse público. “Se fizéssemos um levantamento ano a ano, meu palpite é que a média de idade dos dependentes de videogame viria caindo, porque as novas gerações acostumam-se cada vez mais cedo com a internet e os jogos eletrônicos”, acredita o médico.






*Matéria publicada originalmente no Jornal do Advogado, edição de julho de 2010


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